E agora, José?

Talvez nem todos conheçam este poema de Carlos Drummond de Andrade, mas acredito que ele sintetiza bem o espírito do fim do carnaval, de um homem que, ao fim da festa e da alegria, marcha sem destino. Este período do ano é interessante pois todos subitamente esquecem seus problemas, suas dívidas e vão se divertir como se não houvesse amanhã… Só que o amanhã chega.

Então, tudo aquilo que ele esqueceu volta a atingi-lo com muita violência, daí a vontade de recomeçar o carnaval de novo ou de já esperar o carnaval do ano que vem para, naqueles 4 dias, sua vida ter sentido pelo esquecimento.

Com Cristo, as coisas funcionam exatamente ao contrário, os nossos problemas e dívidas não são esquecidos ou simplesmente apagados, eles são perdoados, nossa vontade fortalecida para suportar os problemas e temos o auxílio divino em todas as situações. Ou seja, nós sim temos motivo para estarmos alegres durante todo o ano e não apenas em 4 dias. Nós não precisamos esconder a nossa realidade para sermos felizes, antes, a nossa realidade é que agora nos dá felicidade e podemos e devemos mostrá-la a todos.

Que Deus nos ajude a sempre demonstrarmos esta felicidade, mesmo em meio ao sofrimento. Que nossa felicidade nunca seja fingida, que sempre possamos mostrar a razão da esperança que há que em nós, pois não precisamos esperar todo ano por 4 dias para lembrarmos que existe algo de alegre em nossas vidas, basta acordar cada dia e lembrar do que Cristo fez por você, para que, então, diferentemente de José do poema, você possa ser como hino que diz “quais alegres peregrinos, sempre em marcha triunfal, cantaremos gratos hinos, da jornada até o final”.

Em Cristo,

Pr. Léo

Sobre Ovelha

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